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GLIFOSFATO EM PAUTA

A Monsanto, unidade da Bayer, pediu a um juiz da Califórnia que limite evidências em um litígio sobre a suposta relação de seu herbicida à base de glifosato Roundup com casos de câncer, dividindo um julgamento sobre o caso em duas fases, uma solicitação anteriormente bem sucedidas junto a outro juiz.

A Monsanto, em um documento até então não divulgado, de 15 de janeiro, pediu ao juiz da Corte Superior da Califórnia, Winifred Smith, em Oakland, que divida em duas fases um julgamento agendado para março de um casal da Califórnia.

Tal medida limitaria as evidências que os autores do litígio consideram cruciais para seus casos.

Pela proposta da empresa, os advogados de Alva e de Alberta Pilliod na fase inicial de julgamento seriam impedidos de apresentar provas de que a empresa teria tentado influenciar reguladores e manipular a opinião pública.

Tal evidência seria permitida somente se ficasse provado que o glifosato de fato causou o câncer de Pilliod e o julgamento prosseguisse para uma segunda fase para determinar a responsabilidade da empresa.

Uma audiência sobre o assunto está marcada para o dia 8 de fevereiro.

A Bayer nega as alegações de que o glifosato cause câncer, alegando que décadas de estudos independentes mostraram que o pesticida mais utilizado do mundo é seguro para uso humano.

Mas a companhia enfrenta mais de 9,2 mil ações nos EUA sobre a segurança no uso do Roundup, tanto em nível estadual quanto federal.

Fonte: Reuters



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