Gisele Loeblein: estragos da chuva aumentam em até 115% preço da alface

Gisele Loeblein: estragos da chuva aumentam em até 115% preço da alface
<P>O tamanho exato dos estragos causados pelo tempo na produção gaúcha só será conhecido depois que a chuva der trégua. Neste momento, equipes da Emater têm dificuldade até de chegar nas localidades afetadas para fazer um levantamento dos prejuízos.</P> <P> <STRONG>Gisele Loeblein: tática das margaridas para decreto desabrochar</STRONG> <BR><BR> <STRONG>Gisele Loeblein: pressão para ter novas regras ainda neste ano</STRONG> </P> <P>O mau tempo também impediu que o sistema criado para a comunicação de perdas por parte dos escritórios regionais fosse acessado na quinta-feira. Entre as culturas afetadas estão trigo, arroz, frutas, folhosas e tabaco (leia abaixo).</P> <P>— Os pedidos de Proagro devem aumentar bastante — avalia Lino Moura, diretor técnico da Emater, em relação às solicitações de seguro feitas à entidade para o trigo, que chegavam a 1.862 há duas semanas.</P> <P>Prejudicado pela geada de setembro, o trigo deverá ter colheita reduzida em volume e qualidade.</P> <P>Nas lavouras de arroz, o plantio está atrasado. Ainda há tempo para recuperação e a possibilidade de replantio — isso, claro, quando o tempo colaborar. O diretor técnico da Emater estima que a retomada do trabalho só possa ocorrer dentro de 10 dias.</P> <P>Na Ceasa de Porto Alegre, antes mesmo dos temporais do últimos dias, a oferta de alface havia sido reduzida à metade, ainda reflexo do mau tempo registrado há duas semanas, e o preço estava 115% mais alto.</P> <P> <STRONG>Do queijo à cachaça, pavilhão da Agricultura Familiar teve vendas melhores que em 2014</STRONG> <STRONG><BR></STRONG><BR> <STRONG>Leia as últimas notícias do dia</STRONG> </P> <P>— O produtor havia tido problemas com as chuvas registradas entre 20 de setembro e 1º de outubro. Alguns chegaram a perder 100%. Agora, esperava-se a recuperação. Mas a maioria está com as lavouras debaixo d’água — explica Ailton dos Santos Machado, que é diretor técnico e operacional da Ceasa.</P> <P>Também produtor de folhosas em Águas Claras, em Viamão, ele teve quebra de 70% na propriedade. Assim como a Emater, Machado estima que ainda serão necessários dias — pelo menos de dois a três — para que se tenha avaliação precisa dos danos causados pelos temporais de agora.</P> <P><STRONG>Confira as perdas por cultura:</STRONG></P> <P><STRONG>Folhosas: </STRONG>já acumulavam prejuízos devido à chuva registrada no final de setembro, que fez com que o preço aumentasse 115% na Ceasa. Tendência é de que oferta encolha ainda mais.</P> <P><STRONG>Trigo: </STRONG>a produção deve reduzir pelo menos 30%. O excesso de umidade na colheita afeta também a qualidade, reduzindo o valor pago ao produtor.</P> <P><STRONG>Arroz: </STRONG>o plantio está atrasado por causa da chuva. Grande parte das lavouras implantadas ficou debaixo d’água. A projeção da Emater é de que entre 7 mil e 8 mil hectares tenham de ser replantados.</P> <P><STRONG>Leite: </STRONG>além da impossibilidade de colocar o gado no pasto, para a alimentação, também há localidades com dificuldade de coleta.</P> <P><STRONG>Tabaco: </STRONG>o granizo causou perdas significativas nas plantações de tabaco.</P>
Fonte: Campo e Lavoura



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