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Ganho com uso racional da água é tema de palestra no espaço do Sistema CNA/SENAR/ICNA

Brasília (22/03/2018) – O município goiano de Cristalina, a 150 quilômetros de Brasília, tem dado bons exemplos no uso racional da água. Alguns produtores da região, que promoveram a reestruturação hídrica em suas propriedades, adaptando-se a uma nova realidade, obtiveram ganhos expressivos na atividade.

Esta experiência foi apresentada nesta quinta (22), pelo diretor técnico da Associação dos Irrigantes do Goiás (Irrigo), Renato Caetano, em palestra no espaço do Sistema CNA/SENAR/ICNA no 8º Fórum Mundial da Água, que acontece até amanhã (23), em Brasília.

“Esta reestruturação se deu a partir de um modelo adequado às mudanças pelas quais o agro vem passando. Teve fazenda com incremento de 10 sacas por hectare. Os produtores passaram a armazenar água da chuva e buscaram conhecimento para planejar a hora e a quantidade de água correta para utilizar na produção”, explicou.

O município é referência em agricultura irrigada, com uma área de 61 mil hectares. Segundo Caetano, a otimização do uso da água tem sido uma preocupação cada vez maior dos produtores. “A fazenda precisa se tornar um grande reservatório de água”, ressaltou.

Ciclo da produção – O uso da água na aquicultura e na produção de aves e suínos também fez parte do ciclo de palestras no espaço do Sistema CNA/SENAR/ICNA. O presidente da Comissão Nacional de Aquicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Eduardo Ono, fez um panorama do setor e sobre a relação da atividade com o uso racional da água. 

Segundo ele, a produção em açudes e viveiros tem baixa demanda hídrica por se dar basicamente em reservatórios artificiais para a criação de peixes (piscicultura) sem a necessidade de corpos hídricos (rios e lagos). 

Já outros sistemas produtivos que usam rios, lagos e hidrelétricas, como os tanques rede, explicou Ono, tem maior demanda hídrica. “O setor tem se empenhado cada vez mais na otimização do uso da água”.

Por sua vez, a analista de Estatística e Relações de Mercado da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Bruna Yumi Kassama, falou sobre a pegada hídrica na produção de aves e suínos. 

Este termo técnico é utilizado em alguns países para medir o uso da água na cadeia produtiva. Segundo ela, as empresas têm uma dependência hídrica e tem procurado conhecer a demanda por água para o uso racional.

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Fonte: Canal do Produtor



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