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FORTALECIMENTO DA PECUÁRIA

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) farão um acordo de cooperação técnica para valorizar cada vez mais a pecuária brasileira, aumentar a competitividade do setor e evitar a desestruturação da cadeia produtiva.

A decisão foi anunciada nesta quarta (21) pelos presidentes da CNA, João Martins, da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da entidade, Antônio Pitangui de Salvo, e da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, que se reuniram na sede da Confederação em Brasília para discutir a situação do setor de carne bovina no país.

O objetivo da parceria é traçar estratégias conjuntas para manter a competitividade da pecuária brasileira e difundir a qualidade das carnes junto aos países consumidores do produto nacional, além da busca por novos mercados e a garantia de abastecimento interno.

- Precisamos fazer o que for bom para todos e olhar pra frente – afirmou o presidente da CNA, João Martins.  

O plano de ações prevê, entre outros pontos, o fortalecimento de pequenos e médios frigoríficos, a elaboração de um sistema de classificação de carcaças, consolidação da imagem da carne brasileira e articulações conjuntas de produtores e indústrias com o governo para desburocratizar o ambiente regulatório.

CNA e Abiec também acertaram um cronograma de reuniões para definir ações de pequeno, médio e longo prazo.

- Precisamos evoluir para uma pauta única e com pleitos comuns para que toda a cadeia saia fortalecida – disse Antônio Pitangui de Salvo, que preside a Comissão de Bovinocultura de Corte da CNA.

Salvo lembrou que a bovinocultura brasileira tem um dos sistemas de rastreabilidade mais rigorosos do mundo e cumpre todas as exigências sanitárias dos mercados compradores, além de atender às normas ambientais.

Ele destacou, ainda, os pacotes tecnológicos do país para a pecuária, que resultou no melhoramento genético das raças bovinas e no aumento da produtividade.

Na avaliação do presidente da Abiec, com o acordo, produtores e indústrias buscarão uma “postura uniforme” em relação aos pleitos do setor produtivo.

- Essa relação permitirá a apresentação de demandas junto ao governo, a participação da CNA em projetos conjuntos e discussões técnicas que serão bastante proveitosas e dentro do conceito de cadeia produtiva – afirmou.

Fonte: CNA



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