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FEIJÃO 2018

Feijão-carioca

A média de produção dos últimos 10 anos, na primeira safra, era algo próximo a 1,4 milhões de toneladas. Portanto 1,2 milhões de toneladas, a previsão para 2018, será cerca de 15% menor. Em relação ao ano passado, também será cerca de 12% menor. Ter estes números em conta pode ser interessante para colocar na perspectiva correta o que representa, em termos de abastecimento, esta primeira safra de 2018. Pode-se entender qual a razão, além do custo, para que os valores não permaneçam baixos como no final do ano passado. No entanto, se não fossem os atrapalhos com as precipitações pluviométricas na Região Sul, estaríamos vendo produtores trabalhando no vermelho. Esta diferença apontada acima seria, portanto, percebida somente por volta do mês de abril ou maio. Como as reposições do varejo vêm acontecendo, neste momento do mês, em um ritmo mais lento, os boatos surgem a todo momento de que novas quedas seriam inevitáveis. Neste ambiente de insegurança, cada negócio reportado acaba sendo importante no direcionamento de toda cadeia produtiva.

No final da tarde, ontem, foi confirmada a venda de 15.000 sacas de Feijão-Dama por R$ 115, em Unaí, Minas Gerais, para o Nordeste.

Feijão-preto

As lavouras no Rio Grande do Sul que estão prontas para colher enfrentam um clima extremamente seco, bastante diferente do que acontece no Paraná. Ainda assim, os produtores estão desanimados naquele estado, uma vez que a tributação de 7% continua impedindo que o escoamento ocorra mais facilmente para outros estados. Os  preços se mantêm, no Rio Grande do Sul, ao redor de R$ 125 até R$ 135 com ICMS. No Paraná, varia entre R$ 105/110, mas com grande dificuldade dos empacotadores em encontrar produto de qualidade.

Fonte: IBRAFE

 



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