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EXPORTAÇÕES DE CAFÉ

O Relatório sobre o mercado de Café – abril 2016, da Organização Internacional do Café – OIC, que trata do setor cafeeiro em nível mundial, traz vários destaques e análises do setor, como o fato de os preços dos cafés arábicas e dos robustas terem seguido direções distintas nesse início de ano. Conforme a Organização, as exportações mundiais de café alcançaram 55,5 milhões de sacas no período de outubro de 2015 a março de 2016. Desse total 35,8 milhões de sacas foram de café arábica e 19,7 milhões de sacas de café robusta.

Segundo a Organização Internacional do Café – OIC, com relação ainda aos preços, os cafés arábicas voltaram a cair após alta verificada no mês de março, e, em contrapartida, os preços dos cafés robustas subiram registrando sua mais alta média mensal desde novembro de 2015. Com relação à cotação dos cafés arábicas, na classificação dos três grupos da OIC – Colombian milds, Brazilian naturals e Other milds -, o Relatório aponta que os preços caíram ligeiramente após alta verificada no mês de março, mas permaneceram acima dos níveis verificados no período de outubro de 2015 a fevereiro deste ano.

De outro lado, os preços dos robustas apresentaram uma alta de 6,1%, a propósito da divulgação da ocorrência de seca em várias  regiões  produtoras de robusta que, obviamente, acentuam  as   especulações   sobre   uma   possível   escassez.

A OIC também sugere que, em decorrência do total exportado na primeira metade do ano cafeeiro de 2015/16 – 55,5 milhões de sacas -, o mercado de café continuará a ser suprido, embora preocupações com a oferta de café robusta ainda persistam. O total exportado somente no mês de março foi de 10,4 milhões de sacas, o que representa um aumento de 1% em relação ao mesmo mês do ano passado, com  arábicas   registrando  uma  alta  de  até  3%  e  os  robustas  uma  queda  de  2%.

Especificamente em relação ao Brasil, no ano-safra 2015/2016, a OIC salienta nesse relatório que

- O volume exportado totalizou 36,5 milhões de sacas, ligeiramente abaixo do nível recorde de 36,9 milhões de sacas, mas ainda o segundo maior volume já registrado. Este desempenho notável das exportações se deu apesar de números de produção mais baixos, de 43,2 milhões de sacas em 2015/16 e de 45,6 milhões em 2014/15. O consumo interno no Brasil tem mantido um nível de 20 a 20,5 milhões de sacas nos quatro últimos anos. Em 2016/17, a estimativa inicial da Conab sugere uma recuperação da produção que deve ficar entre 49,1 a 51,9 milhões de sacas – afirmou.

A OIC traz ainda, no seu Relatório sobre o mercado de café, importantes dados e análises sobre preços indicativos diários dos grupos de café utilizados na Organização, arbitragem entre as bolsas de Nova Iorque e Londres, volatilidade da média do preço indicativo composto, dados sobre produção, consumo e exportações em países selecionados, como Brasil, Indonésia e Peru, além dos números do total da produção nos países exportadores, entre vários outros da cafeicultura em nível mundial, que valem a pena serem conferidos e analisados.

Fonte: Embrapa Café



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