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CONTRA O GREENING

A Bayer, gigante alemã do setor agroquímico e farmacêutico, será parceira do grupo de pesquisas concebido pela Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento Cítrico, criada pelo setor de laranja da Flórida para combater os efeitos do greening nos laranjais do principal Estado produtor nos Estados Unidos.

O acordo, cuja duração inicial é de três anos, prevê o desenvolvimento de novos métodos de combate ao greening – doença provocada por bactérias que causam a queda prematura dos frutos.

A Fundação levantou US$ 12 milhões com produtores e grandes empresas compradoras de laranjas, como Coca-Cola e Pepsico. A Bayer vai destinar 12 pesquisadores ao projeto, além de laboratórios e o amplo portfólio da companhia. Se for encontrada uma solução para o problema, a companhia vai continuar o desenvolvimento para, posteriormente, comercializar o produto.

- Sem ferramentas avançadas de controle do greening, a indústria cítrica na Flórida poderá até sair do mercado em 10 ou 15 anos – diz o chefe de pesquisa e desenvolvimento da divisão agrícola da Bayer, Adrian Percy.Os produtores da Flórida devem, até o fim da safra 2016/17, em 30 de setembro, produzir 68,7 milhões de caixas de laranja.

O número é 53% inferior aos 146,7 milhões de caixas produzidas há cinco anos, conforme dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A Bayer pretende testar milhares de agentes biológicos e compostos químicos para identificar quais podem atacar a bactéria causadora do greening ou melhorar a imunidade das árvores, explicou Percy. O trabalhos de pesquisa serão conduzidos na unidade da Bayer em Sacramento, na Califórnia, e na Europa – França ou Alemanha. O objetivo, segundo Percy, é ter produtos prontos para testes em dois ou três anos.

Fonte: Dow Jones Newswires.



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