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Censo Agropecuário: tecnologia diminuiu empregos de baixa qualificação no campo

Dados preliminares do Censo Agropecuário 2017 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) comprovam: a tecnologia aumentou a produtividade no campo, mas diminuiu a demanda por mão de obra. Segundo a pesquisa iniciada no ano passado, as vendas de tratores e colheitadeiras nos últimos 11 anos cresceram quase 50%. No entanto, os números mostram que, no mesmo período, o agronegócio passou a empregar 1,5 milhão a menos de pessoas.

Para o economista Newton Marques, entretanto, essa mão de obra é absorvida por setores da economia que têm vantagens com aumento da produção agropecuária, como o segmento de serviços. Além disso, os benefícios trazidos pela modernização compensariam a queda do nível de oferta de empregos no campo.

No período pesquisado do IBGE, o número de propriedades com área irrigada também aumentou 50%. O dado pode representar uma compensação feita pela tecnologia. Enquanto as máquinas substituem a mão de obra, a produção contínua aumenta a demanda por trabalhadores.

Para o presidente do sindicato rural de Cristalina (GO), Aléscio Maróstica, o município é um campeão na geração de empregos neste período do ano justamente por causa do alto nível do uso de irrigação na região. “O produtor começou a ter, em Cristalina, uma agricultura mais previsível por causa da irrigação. Quando ele tem previsibilidade de colheita, de safra, o que ele faz? Ele emprega melhor e emprega mais gente”, afirma.

Fonte: Canal Rural.

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Fonte: Sistema FAEP



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