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Casos de raiva aumentam e deixam pecuaristas em alerta no Paraná

A confirmação de novos casos de
raiva em bovinos e equinos no Paraná acendeu o alerta das autoridades de
sanidade animal do Estado. A raiva é uma doença sem cura, transmitida por um
vírus que ataca o sistema nervoso dos animais levando-os à morte, podendo ser
transmitida para humanos também. Sem tratamento possível, a única forma de
combater a doença é vacinando o rebanho.

Em junho, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) emitiu um comunicado aos pecuaristas paranaenses reforçando a necessidade de vacinar o rebanho contra a doença. Até maio, 28 animais haviam testado positivo para a raiva em todo Estado. De lá para cá, outros 15 animais testaram positivo, indicando que a doença não parou de se alastrar.

O vírus é transmitido aos animais
pela mordida de morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue) da espécie Desmodus rotundus. De acordo com o
médico veterinário Ricardo Vieira, coordenador do programa de vigilância e
prevenção da raiva da Adapar, a única forma de prevenção ao alcance do pecuarista
é a vacina. “Sempre existem casos e vão continuar existindo. Porém, quando o
pessoal relaxa um pouco na vacinação, ela volta com força”, avalia.

De acordo com o especialista, a
matemática que existe por trás da não vacinação do rebanho não faz sentido. “A
vacina é acessível e muito barata. O preço de um boi gordo é de uns R$ 4 mil,
enquanto uma dose da vacina custa apenas R$ 0,50”, compara Vieira.

Se o animal nunca foi vacinado,
ele deve tomar a primeira dose e 30 dias depois a segunda. Posteriormente, deve
ser vacinado anualmente. As vacinas são comercializadas em lojas agropecuárias.

Morcegos

Vale lembrar também que os
produtores não devem sair pela propriedade caçando morcegos. “Se o produtor
suspeitar que em algum lugar da propriedade tem morcegos deve contatar o
escritório da Adapar mais próximo. Nossa equipe tem equipamentos e sabe
identificar se é o hematófago”, afirma o médico veterinário da Adapar.

A informações sobre a existência de morcegos nas propriedades é outra forma de combater a doença, bem como o reporte de sintomas percebidos nos animais. “Toda vez que tiver um animal caído ou com alterações de comportamento, o produtor deve contatar o posto da Adapar para que o nosso pessoal vá até lá e avalie se esse animal tem raiva”, explica Vieira.

Leia mais notícias no Boletim Informativo.

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Fonte: Sistema FAEP



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