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CADEIA PRODUTIVA DA BANANA

Iniciou na manhã da última terça-feira (18), em Corupá (SC),o III Congresso Latino-Americano e do Caribe de Bananas e Plátanos, que atraiu 338 inscritos, entre produtores, técnicos, extensionistas, pesquisadores, estudantes e demais envolvidos no setor.

Com o tema “Musáceas no subtrópico: desafios e oportunidades frente à variabilidade climática”, o evento segue até hoje (20) sob a organização da Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA) — Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento —, Rede de Pesquisa e Desenvolvimento de Banana e Plátano para América Latina e Caribe (Musalac), Bioversity International, Associação dos Bananicultores de Corupá (Asbanco), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri-SC), Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Prefeitura Municipal de Corupá e Instituto Agronômico (IAC).

A mesa de abertura foi composta por Domingo Haroldo Reinhardt (chefe-geral da Embrapa Mandioca e Fruticultura), Marcos Martini (presidente da Asbanco), Luiz Carlos Tamanini (prefeito), Luiz Malburg (presidente em exercício da Epagri), Miguel Dita (pesquisador da Embrapa e secretário executivo do evento), Luci Choinacki (delegada federal do Ministério de Desenvolvimento Agrário), Airton Spies (representante da Secretaria de Agricultura de Santa Catarina), Charles Staver (presidente da Bioversity International), Leonel Floriani (titular da Secretário de Desenvolvimento Regional) e Darci de Matos (deputado estadual).

Staver explicou que a Musalac tem mais de 20 anos e os encontros eram, inicialmente, anuais, e recentemente, acontecem a cada dois anos.

- Pessoalmente creio que Corupá é muito indicada para a primeira reunião de Musalac no Brasil – destacou.

Staver conheceu, no último sábado (15), com a equipe de pesquisa e transferência de tecnologia da Embrapa, os experimentos patrocinados pela Bioversity em propriedades rurais do município.

Airton Spies salientou que 84% da agricultura catarinense se enquadram como familiar.

- Mas nossa agricultura familiar não é sinônimo de agricultura pobre. Isso acontece graças à parceria de empresas públicas e privadas e à competência do nosso produtor. Tenho certeza que esse evento vai trazer o que existe de melhor para a cadeia produtiva da banana. É assim que se evolui, fazendo com que a agropecuária continue sendo uma grande alavanca de desenvolvimento. Nesse momento, a agropecuária vai ser novamente, a grande porta de saída da crise. O mundo precisa de alimentos – disse ele.

Domingo Haroldo Reinhardt, representante da Musalac no Brasil, falou da responsabilidade de promover o evento e citou a importância das parcerias com outras instituições para desenvolver a bananicultura nacional, com destaque para a Epagri.

- Temos a missão de conseguir apoio internacional para encontrar soluções tecnológicas para os problemas da fruticultura, em especial a bananicultura. Temos diversos projetos internacionais sendo executados, inclusive em Corupá”, disse. “Com a organização desse evento, pretendemos dar mais uma contribuição não só à bananicultura de Corupá, como a de Santa Catarina, Brasil, América Latina e Caribe – afirmou.

Palestras

O pesquisador da Embrapa Zilton Cordeiro fez uma análise retrospectiva e futura sobre a situação das pesquisas com bananas no Brasil e os pesquisadores Charles Staver, da Bioversity International (França), e Marcelo Romano (Embrapa) ministraram a palestra “Banana e plátano nos sistemas de produção não convencionais: aspectos a considerar em busca da sustentabilidade na América Latina e Caribe”.

Pela tarde, o pesquisador Edson Amorim, líder do Programa de Melhoramento Genético da Bananeira da Embrapa, abordou “Opções de variedades e estratégias de melhoramento das musáceas em função dos sistemas de produção”, falando, inclusive, sobre o lançamento de um novo híbrido de bananeira tipo Pacovan para o estado do Pará em 2016.

Fonte: Embrapa

 



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