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BAIXA NO EMBARQUE DE CARNES DE FRANGO

Os números consolidados da SECEX/MDIC apontam que, além das 296,6 mil toneladas de produto in natura, em novembro passado o Brasil exportou outras 17,6 mil toneladas de carne de frango salgada e de industrializados de frango. Foram ao todo, portanto, 314,2 mil toneladas, volume 1,22% menor que o alcançado em idêntico mês de 2017.

Já em relação ao mês anterior, outubro de 2018, o recuo foi mais agudo, de praticamente 12%. É oportuno observar, no entanto, que novembro teve dois feriados que não só reduziram o número de dias úteis do mês, mas também interferiram na logística normal dos embarques. Assim, considerados apenas os dois dias úteis a menos que outubro (com 22 dias uteis), a redução efetiva não chegou a 3,5%.

No tocante à receita, o recuo anual foi mais profundo que no volume, porquanto o preço médio deste novembro sofreu redução próxima de 5%. Mas, na comparação com o mês anterior a queda foi menos significativa (apesar do volume visivelmente menor), pois o preço médio obteve valorização mensal de 3,5%.

No acumulado dos primeiros 11 meses de 2018, o volume exportado – 3,667 milhões de toneladas – apresenta redução de quase 6,5% sobre idêntico período do ano passado. Esse índice deve se repetir (com pequena variação) no fechamento do ano, pois o acumulado em 12 meses registra quase o mesmo nível de redução (-6,94%).

E como, na média desses 11 meses, o preço médio do produto recuou quase 4%, os índices de redução na receita vem sendo maiores. De 10,86% em 11 meses, de 10,72% nos últimos 12 meses.

Notar (gráficos abaixo, à direita), em relação ao volume exportado em 2018, que ele supera ligeiramente (cerca de 13 mil toneladas a mais) o que foi exportado em idêntico período de 2014, mas permanece aquém do registrado no triênio 2015/2017. Já a receita permanece no pior nível dos últimos cinco anos, encontrando-se quase 20% abaixo do valor alcançado em 2014.

É interessante lembrar, no entanto, que nesse espaço de tempo o câmbio sofreu variação superior a 50%. Assim, a receita em moeda brasileira aumentou e, sem dúvida, cobriu a inflação acumulada no período.

Fonte: Avisite



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