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AVES E OVOS

Os dados divulgados ontem (10) pelo IBGE mostram que a inflação de 2017, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 2,95%, resultado que corresponde a um recuo de 3,34 pontos percentuais em relação aos 6,29% de 2016. Esse foi, também, o menor índice de inflação em quase duas décadas, estando acima, apenas, do 1,65% registrado em 1998.

Analisados como produtos avícolas, aves e ovos, conjuntamente, atuaram incisivamente nos baixos índices de 2017. Pois, na média nacional, seus preços recuaram 5,08%. Além disso, em apenas uma das treze capitais pesquisadas pelo IBGE – Campo Grande – o ano foi encerrado com evolução positiva de preços. Mesmo assim, em nível marginal (acréscimo de apenas meio por cento) e inferior ao da inflação local e nacional.

Na realidade, porém (e a avicultura sabe disso), praticamente toda a contribuição veio da carne de frango. E, neste caso, a maior perda coube ao frango inteiro cujos preços, na média nacional, recuaram 8,67%, com retrocesso de até 17% (Vitória).

Com o frango em pedaços o recuo de preços foi ligeiramente menor (menos 5,13% na média nacional), mas com retrocessos também elevados (por exemplo, queda de mais de 14% em Belo Horizonte).

Já o ovo encerrou o exercício passado acumulando uma evolução de preço, em nível nacional, de 2,94% – portanto, ainda abaixo da inflação nacional. E, aqui, apenas três das treze capitais registraram preços inferiores aos de 2016: Porto Alegre, Curitiba e Salvador.

Em oito delas o aumento superou a inflação nacional, com pico de mais de 13% no Rio de Janeiro. Já no estado vizinho, São Paulo – maior produtor de ovos do País – o aumento observado foi inferior a meio por cento.

Fonte: Avisite



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