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ATRASO NO PLANTIO DE SOJA

Devido a falta de chuvas, o avanço do plantio da soja foi bastante lento no Rio Grande do Sul. Até o dia 19 de novembro apenas 355 da área de 6 milhões de toneladas foi semeada. Isso representa um avanço de apenas 4 pontos percentuais ante a semana anterior.

Até a semana passada, os trabalhos de semeadura no estado estavam próximos aos registrados em 2019 e na média histórica mas, com o retardo desta semana, o ritmo atual está bastante atrasado. Em 2019, o plantio da soja já ocupava 45% da área e a média é de 46%.

“O plantio segue lento e chega a 35% da área no Estado, algumas regiões foram favorecidas pela presença de chuvas esparsas que recompuseram a umidade dos solos em áreas localizadas, a semana foi de predomínio de tempo seco na maioria das regiões” – diz a Emater-RS.

Ijuí

A retomada parcial da semeadura da soja foi possível nas áreas onde as precipitações foram suficientes para recuperar a umidade adequada no solo, afirma a Emater em seu relatório.

“Como as chuvas foram irregulares e atingiram poucas localidades, a área semeada foi pequena. Nas localidades onde foram registradas precipitações, mesmo que baixos acumulados, ocorreu emergência das sementes que estavam no solo, conferindo bom estande de plantas. Nos locais sem chuvas, a emergência está desuniforme, com aproximadamente 70% das plantas emergidas e 30% ainda por emergir, mas não apresentam sintomas de deterioração.”

Frederico Westphalen

“A semeadura voltou a acontecer devido às precipitações que, apesar de irregulares e de baixo volume, ainda assim, permitiram avanço significativo, chegando a 50% do total previsto de mais de 419 mil hectares.”

Pelotas,

Por lá, mais de 50% da área de soja já foi plantado. Os avanços mais significativos ocorreram em Piratini, com 75%; em Arroio Grande, 73%; e em Santa Vitória do Palmar, já chega em 79% das áreas de cultivo.

“Os plantios acontecem dentro da normalidade, favorecidos pelas condições da umidade do solo ainda presente, restabelecida com as chuvas esparsas, em volumes reduzidos e dias com nebulosidade. O resultado é muito bom na germinação, emergência e no estabelecimento inicial da cultura, que se encontra com bom estande de plantas.”

Caxias do Sul

Algumas áreas deverão ser replantadas em função da falha de germinação por conta da falta de umidade no solo.

“Em Muitos Capões e Vacaria, o replantio ocorrerá principalmente nas áreas de baixada devido à morte de plantas ocasionadas pela geada no amanhecer em 5 e 6 de novembro. Em geral, a germinação das lavouras varia: em áreas com solo bem manejado e maior presença de umidade a germinação é satisfatória; nas implantadas em solos mais compactados e em localidades com menos volume de chuva há falhas na germinação”, diz a Emater.

Erechim

O plantio atinge 40% da intenção de mais 230 mil hectares. Segundo a Emater, a intensidade do sol, associada à diminuição da umidade do solo, faz com que as plantas deem sinais de estresse hídrico, principalmente no vale do rio Uruguai.

Soledade

A estimativa é de que 45% da área foi semeada, do total de 451 mil hectares previstos.

“Em geral, as lavouras têm boa germinação/emergência e bom desenvolvimento vegetativo, sobretudo nas semeadas na primeira semana após as chuvas do dia 26/10 e naquelas com mais palhada em cobertura.”

Passo Fundo

A implantação se mantém em 25% da área da intenção de plantio de 648 mil hectares.

Santa Maria

Por lá, a área plantada com soja permanece em 40%, do total de mais 993.840 hectares.

Bagé

Estima-se que a área semeada é de 40% da intenção de plantio de 835 mil hectares.

“Os menores avanços estão na Fronteira Oeste, com 20% semeados. Em geral, o desenvolvimento da cultura é desuniforme, condicionado pelas precipitações de baixo volume e irregulares.”

Santa Rosa

As chuvas não aportaram umidade suficiente para a continuidade da semeadura, assim como as demais atividades relativas ao preparo do solo. Estima-se que há 14% de semeadura da área total prevista, área menor quando comparada com ano anterior que era de 22%.

“Para tentar minimizar os efeitos da estiagem, os produtores pretendem escalonar os períodos de semeadura em três a quatro etapas, no intuito de minimizar os efeitos de uma possível estiagem em dezembro e janeiro. Em geral, as lavouras implantadas estão com boa germinação, mas o desenvolvimento vegetativo já se ressente da falta de umidade do solo.”

Fonte: Canal Rural

 

 

 



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