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ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS AGROINDÚSTRIAS RECOMENDA AÇÕES EM DEFESA DA BIOSSEGURARIDADE NAS AVES E SUÍNOS

A ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal, que reúne as agroindústrias de todo o país, está divulgando nota com recomendações de como tratar a biosseguridade nos setores de aves e suínos. A entidade explica que em virtude das constantes viagens a trabalhos ou em férias, deve ser preocupação de todos ter cuidado com a cadeia produtiva de proteína animal.

Recomenda restrições de visitas de pessoas procedentes de outros países às instalações avícolas e suinícolas com animais vivos ou que possuem relação direta com estas instalações, em especial se o país de procedência for endêmico para doenças de notificação obrigatória pela OIE – Organização Internacional de Epizootias.

Solicita ainda máxima restrição das visitas de qualquer origem e atividade não ligadas a empresas, devendo ser estritamente indispensáveis, seguindo as recomendações técnicas.

Os brasileiros e estrangeiros procedentes de outros países que não tiveram contatos com animais vivos nos últimos 15 dias deverão ter quarentena de 72 horas em território brasileiro sem contatos com animais ou estabelecimentos que tenham animais. Pessoas que declararem que tiveram contatos com animais vivos nos 15 dias anteriores à chegada ao Brasil deverão ter quarenta de sete dias em território brasileiro.

Lembra a ABPA que esses procedimentos devem ser observados inclusive a funcionários das empresas, clientes, auditores de sistema de qualidade privados, técnicos de manutenção, produtores rurais e parceiros.

Para as missões estrangeiras oficiais, o protocolo de Biosseguridade será devidamente acordoado com o Serviço Oficial Brasileiro, ou seja, Ministério da Agricultura. Nesse caso haverá a necessidade de que roupas, calçados e malas utilizadas nas viagens sejam devidamente higienizadas antes do seu uso no Brasil.

Essa preocupação da ABPA é para evitar a entrada de doenças oriundas de outros países, que possam afetar os animais no Brasil e disseminar contaminação em rebanhos sem controle das autoridades sanitárias e provocar prejuízos a toda à cadeia produtiva.
Fonte: ABPA



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