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Agrinho vira objeto de pesquisa de doutorado da PUC-PR

Não é de hoje que o Programa Agrinho, principal iniciativa de responsabilidade social do Sistema FAEP/SENAR-PR, proporciona transformações em alunos e professores, que por meio da proposta encontram novas ferramentas para trabalhar o conhecimento em sala de aula. Já foram contabilizados diversos trabalhos acadêmicos que tiveram o programa como objeto de estudo. Iniciativas trabalhadas pelos participantes também foram apresentadas em congressos e outros Estados replicam a iniciativa paranaense, cada um com suas características regionais próprias. O Agrinho também é disponibilizado em uma plataforma digital internacional, da Universidade Aberta de Portugal, que permite que professores de países de língua portuguesa utilizem os materiais do programa em todo o mundo.

Recentemente, uma tese de doutorado analisou os reflexos da formação continuada que o Programa Agrinho oferece aos docentes participantes e como isso repercute nas aulas. De acordo com a autora do trabalho, Claudete Maria Zaclikevic, o objetivo foi levantar quais as contribuições observadas pelos professores que participam destas formações e como isso influencia as aulas. “Um dos itens relevantes foi que a metodologia vivenciada melhorava a qualidade das aulas. Comentavam que estas aulas se tornavam mais dinâmicas, produtivas e interessantes”, avalia a pesquisadora.

Uma das estratégias centrais do Agrinho é preparar os docentes do ensino fundamental para utilizarem estratégias didático-metodológicas mais eficazes, com objetivo de traçar melhorias na qualidade do ensino no âmbito geral. Desta forma, o programa promove o aperfeiçoamento e a capacitação de seus educadores em cursos de formação continuada a distância.

Para realizar este trabalho de doutorado, Claudete, que defendeu sua tese na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), em fevereiro de 2019, se debruçou sobre um universo de 1.182 turmas de formação continuada na categoria Educação a Distância (EaD), em 11 cursos, entre 2011 e 2017. Ao final de cada turma, os participantes respondiam a um questionário. A partir destas respostas que a pesquisadora se baseou para promover sua análise. Ao todo foram respondidos 29.956 questionários.

Para a análise pretendida, uma amostra deste universo composta por 37 turmas de oito cursos foi trabalhada. “Por meio desta pesquisa foi possível constatar que o EaD chega a espaços que não seriam acessíveis de outra forma. Além disso, os docentes conseguem conciliar a formação continuada com outras atividades, o que repercute em benefícios para os alunos”, avalia.

Dentre as contribuições identificadas junto aos professores participantes está a reflexão sobre a prática pedagógica, que muitas vezes pode ser melhorada e atualizada. “A formação continuada traz a possibilidade de repensar sua prática, com novos elementos e novas estratégias. Existem muitas outras possibilidades que o Agrinho te leva a explorar”, afirma Claudete.

A pesquisadora vê no programa uma grande preocupação com a qualidade. “O Agrinho vem crescendo nas temáticas em que trabalha, acompanhando o uso de novas tecnologias, buscando sempre melhorar e se adaptar às novas demandas”, avalia.

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Fonte: Sistema FAEP



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