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Agrinho dá vida às escolas da cidade ao campo

A ludicidade
dos materiais do Agrinho é característica fundamental para esse trabalho em
sala de aula, principalmente ao se tratar da aprendizagem de crianças. Dessa
maneira, o professor dispõe de jogos, brincadeiras e histórias para moldar as
atividades pedagógicas e estimular o debate em relação aos temas apresentados.
Com a metodologia de projetos, o aluno assume um papel ativo na produção do
conhecimento, identificando problemas e buscando soluções, o que possibilita
diferentes formas de aprender.

Para a professora e pesquisadora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Araci Asinelli da Luz, essa metodologia permite a horizontalização das relações de tal maneira que a aprendizagem é direcionada para o desenvolvimento de soluções. “Existe a linguagem para o adulto e para a criança, que possibilita um diálogo real sem perder as características do imaginário”, salienta.

Neste
processo, a aprendizagem acontece, literalmente, além da sala de aula. Os
alunos são levados a conhecer e se envolver com a realidade em que vivem,
tornando-se membros ativos da comunidade. Por meio de atividades práticas e
contato direto com pessoas de fora da escola, exercem o conceito de cidadania
ativa e ampliam seus horizontes. Na opinião da pedagoga e psicopedagoga Evelise
Portilho, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), o Agrinho dá
vida às escolas, da cidade ao campo. “A escola tem que fazer o aluno pensar.
Por isso, é muito importante que o professor estimule a criatividade e trabalhe
diferentes visões de um mesmo assunto. Isso acontece com o Agrinho”, ressalta.

Para a
professora e pesquisadora da PUC-PR, Romilda Teodora Ens, o Agrinho cria novas
oportunidades e se destaca como um diferencial na vida dos alunos e, inclusive,
dos professores. “É um impacto muito grande tratar essa questão da diversidade
na sala de aula e fazer essa integração entre campo e cidade. E não é só a
sustentabilidade, é a formação do cidadão consciente, que sabe utilizar os
recursos disponíveis”, avalia.

Referência na educação

O sucesso do Agrinho no Paraná fez com que o programa fosse implementado nos Estados do Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Rondônia, além do Distrito Federal.

Leia a matéria completa no Boletim Informativo.

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Fonte: Sistema FAEP



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