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AÇÚCAR DA ÍNDIA SEGUE EM ALTA

O açúcar no mercado internacional segue sua rotina de resistência e aponta, quando muito, para entre agosto e setembro um suporte mais firme acima do movimento ‘de lado’ de 12.60 a 12.70 c/lp nas telas mais próximas de Nova York (ICE Futures). A Índia com folga nas vendas não tira a pressão brasileira com menos usinas operando neste início de safra e chuvas atrapalhando a industrialização.

Dois fatores adicionais tiraram peso da commdity nesta segunda (15). A Sucden Brasil observou a EDF&Man recebendo 127,700 mil toneladas de refinado indiano originados por Wilmar e Alvean . E em Londres, onde se negocia o açúcar branco, a tela de maio expirou, junto com rolagens de posições em Nova York, segundo o analista da trader, Eduardo Sia.

Pontualmente, maio perdeu 11 pontos, fechando em 12.66 c/lp. Os vencimentos seguintes perderam 13 a 18 pontos, respectivamente o julho (12.79 c/lp) e outubro (13.11).

As chuvas dos últimos dias e as que estão previstas para esta semana, como lembrou Maurício Muruci, da Safras & Mercado, atrapalhando a moagem, já devagar, não neutraliza a resistência enfrentada pelo açúcar. Apesar do dado apontado pela Sucden, quanto ao produto indiano chegando em bons volumes aos compradores, Muruci entende que há quase a metade da meta de exportações não embarcada pelo país asiático.

“Mesmo com 88% da safra já concluída pela Índia, o mercado sabe que virão ainda mais 2,3 milhões de toneladas que completarão a cota de 5 milhões de toneladas em exportações subsidiadas”, explica Muruci.

Sob essa perspectiva se mantendo até a virada do meio de ano, mais ainda com o apoio do etanol hidratado no Brasil, Ana Cláudia Cordeiro, da Canex Exportação, acredita que os negócios “ficarão mais construtivos entre agosto e setembro”, mais ainda com a entressafra indiana e o Brasil caminhando para o terço final de safra.

Hidratado

Na média do Cepea/Esalq, o etanol subiu mais 15% na semana concluída no dia 12 (sexta), com o litro praticamente em R$ 1,90.

Mas mais localizadamente, em Ribeirão Preto houve muita volatilidade neste início de semana, entr R$ 2,40 e R$ 2,45, verificou a Safras & Mercados, com o mercado físico estressado por produção menor (menos usinas abertas desde início de abril e paralisação pelas chuvas) e demanda aquecida.

Fonte: Notícias Agrícolas



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