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ACORDO DA BAYER E MONSANTO

A Novozymes, que já luta contra as consequências dos baixos preços do petróleo e de produtos agrícolas, está esperando ansiosamente para ver o que a compra da Monsanto pela Bayer vai significar para os laços do grupo dinamarquês com seu principal parceiro.

O presidente Peder Holk Nielsen disse em entrevista que a fusão entre Bayer e Monsanto poderia ampliar o mercado para os insumos microbianos de lavouras, conhecidos como inoculantes, mas acrescentou que a união também traz incertezas.

“Com certeza, no curto prazo todos podemos nos preocupar sobre a distração que uma aquisição de 66 bilhões de dólares pode provocar, e essa é uma das coisas que temos na nossa matriz de risco”, disse ele à Reuters durante visita a Londres.

- Mas nós achamos que os resultados que criamos juntos com a Monsanto são bastante significativos e, se o acordo for concluído, eu acho que faria bastante sentido levar isso para a nova companhia – disse.

Nielse ainda não teve nenhuma discussão com a Bayer sobre seus laços estratégicos com a Monsanto, a BioAg Alliance, mas ele disse que espera fazer isso antes que a incorporação seja concluída. A Novozymes depende da aliança, que cobre a venda de inoculantes, para aumentar o crescimento e retomar as vendas.

O acordo de compra da empresa de sementes norte-americana Monsanto pela alemã Bayer é o mais emblemático em uma onda de incorporações agrícolas nos últimos anos. No entanto, as ações da Monsanto ainda estão sendo negociadas bem abaixo do valor da oferta da Bayer, refletindo preocupações de que a fusão poderia estagnar por questões antitruste.

Fonte: Reuters



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